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Mozart - Amadé - Amadeus

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Amadé - Mozart - Amadeus

 

MOZART

A vida de Mozart foi  objeto de numerosos ensaios biográficos, muitas vezes escritos a sua autenticidade.  Sua extensa produção musical e suas cartas conservadas em sete volumes em Salzburgo  (infelizmente algumas foram perdidas ou queimadas) e  o depoimento de seus contemporâneos revelam  uma imagem perfeita de Mozart.  Ou melhor, do personagem, pois, a análise de sua psicologia ou de suas ações por exegese, o retorno de sua interioridade, seus impulsos, seus instintos na escolha do tom musical sempre pareceram não conseguir quebrar a verdadeira personalidade do músico.   Mozart, um homem livre numa época do absolutismo, um gênio incompreendido atormentado pelos colegas ambiciosos, uma figura de ficção ou uma onda de divindade?

Obra de Mozart escrita por Wolfgang Hildesheimer 

Amadé - Mozart - Amadeus Todos esses enredos criam  asas na obra de Wolfgang Hildesheimer, intitulado “Mozart”, publicado em 1985. Livro que acabei de ler por acaso, no início do Outono de 2014, com tanto prazer como contrição. Ah, eu digo a mim mesmo, quem dera que ele tivesse vivido mais 50 anos … Seu corpo foi enterrado numa cova no dia 6 de dezembro de 1791, Viena jogou no lixo um presente que ela, própria, não soube aproveitar.

Wolfgang Hildesheimer consagrou 20 anos de sua vida, escrevendo a biografia de Mozart. Foi um sucesso retumbante, em todo o mundo. O livro refere-se às numerosas cartas escritas pelo músico, análise da sua vida diária, desenrolando a enigmática esfera misteriosa de sua existência. Com esta obra, o autor descreve o oposto de um enredo idealizado, diríamos que o escritor nos faz ver Mozart compondo…

Mozart tinha um talento superior, mas nunca soube aproveitar. Sua natureza absorta o fazia  ser muito distraído.  Uma fez, durante a sua viagem a Paris com sua mãe (aos 20 anos), esqueceu todos os seus diplomas acadêmicos, os quais foram necessários postá-los ao seu destino.

Mozart e o Cavalheiro Gluck

Na capital francesa, comparativamente o compositor Gluck, que gostava de ser nomeado “RitterGluck
von Gluck” (O Cavalheiro Gluck), gostava de aparecer no seu local de apresentação com camisa e boné de dormir;  se  fazendo vestir por seus admiradores aristocratas e se adornando, mesmo, com desdém, com a medalha cedida pelo Papa.

Mozart tinha recebido uma distinção semelhante, só que com mais prestígio. No entanto, ele se sentia rebaixado pois só compunha  minuetos e dança para vários patrocinadores, à  moda parisiense. Suas partituras agradavam (embora essas músicas não se assemelhavam em nada ao músico). Nas suas andanças extensivas por Paris, ele era sempre felicitado e admirado. Quantos relógios de ouro não lhe foram presenteados, até não encontrarem espaço para serem dependurados a sua roupa! Mas nunca, durante todo esse tempo, nem o teatro nem o principado lhe ofereceu um trabalho a sua altura.

Mozart e o compositor Cambini

Até que ele chegou à conclusão que o público parisiense foi incapaz de apreciar, compreender e aceitar o seu contexto musical. Ele recusou um posto de organista à Versalhes, na esperança de obter um posto melhor, mas tudo foi em vão. Orgulhoso, autoconfiante, mas singularmente carente de diplomacia, ele começou a incomodar o mundo dos artistas fazendo pouco caso dos mesmos.  Como na noite de 1778 onde ele interpreta, de memória, uma obra do compositor Giovanni Giuseppe Cambini.  Mozart introduziu algumas variações na música, cada variação mais espontânea que a outra. O italiano Cambini, que fazia parte dos convidados, exclama “Questo é un gran testa” (esse é um cabeçudo). Wolffgang Mozart acabava de ganhar um inimigo…

Link

 

Músicas:

Sinfonia de Paris K300a, que ele escreveu para agradar ao povo parisiense

Gavotte  K 299b (dança) :

Sonata em Mi Menor  K 300c :

 

 

 {:}{:fr}Amadé - Mozart

 

MOZART

La vie de Mozart a fait l’objet de nombreux essais biographiques, le plus souvent idéalisés que tendant vers l’authenticité. Son abondante production musicale, ses lettres conservées en sept volumes à Salzbourg (nombreuses malheureusement ont été perdues ou brûlées), les témoignages de ses contemporains offrent matière à dresser un tableau complet de l’homme. Ou plutôt du personnage car l’analyse de sa psychologie ou de ses actes par l’exégèse, la restitution de son intériorité, de ses élans, de ses pulsions dans ses choix de tonalité musicale semblent toujours ne pas pouvoir percer la véritable personnalité de l’individu. Mozart, un homme libre à une époque d’absolutisme, un génie incompris en butte à des confrères arrivistes, une figure de fiction, une onde de divinité ?

L’Ouvre de Mozart écrite par Wolfgang Hildesheimer


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Le fil d’ariane du présent feuilleton prend sa source dans l’ouvrage de Wolfgang Hildesheimer, « Mozart », publié en 1985. Livre que je viens de relire par hasard en ce début d’automne 2014, autant avec agrément que contrition. Ah, me dis-je, s’il avait pu vivre cinquante ans de plus… Sa dépouille fut versée dans la fosse le 6 décembre 1791, Vienne jetait à la poubelle un cadeau dont elle n’avait rien su faire.

Wolfgang Hildesheimer a consacré 20 ans de sa vie à la rédaction de sa biographie de Mozart. Elle connut un succès retentissant, mondial. Il fait référence à nombre de lettres écrites par le musicien, scrute sa vie quotidienne, déroule l’énigmatique pelotede son existence. Grâce à son ouvrage, tout le contraire d’un essai redondant de description idéalisée, on peut dire qu’il nous fait voir Mozart composer…

Mozart se savait pertinemment vecteur d’un talent supérieur mais ne sut jamais en profiter. Ainsi lors de son voyage à Paris en compagnie de sa mère (il avait une vingtaine d’années), il fallut lui envoyer ses diplômes académiques car il les avaient tout simplement oubliés.

Mozart et le Chevalier de Glück

Dans la capitale française, comparativement, le compositeur Glück, qui se plaisait à se faire nommer « Ritter von Glück » (Chevalier de Glück), arrivait volontiers en chemise et bonnet de nuit sur son lieu de représentation, se faisant habiller par ses admirateurs d’aristocrates, arborant même avec dédain la décoration décernée par le pape. Amadé - Mozart

Mozart avait reçu une distinction analogue, plus prestigieuse encore. Pourtant, lui en était réduit à composer danses et menuets pour divers commanditaires, à la mode parisienne. Ses partitions plaisaient (alors que cette musique ne lui ressemblait guère), il arpentait Paris en long et en large, on le félicitait, on s’émerveillait. Combien de montres en or ne reçut-il pas, jusqu’à ne plus pouvoir les accrocher toutes à sa tenue ! Mais jamais théâtre ni cours princière ne lui réclamèrent un travail d’ampleur.

Mozart et le compositeur Cambini

Il se résolut à admettre que le public parisien était incapable d’apprécier, de comprendre sa texture musicale. Il refusa un poste d’organiste à Versailles, espérant mieux mais rien ne se présenta. Fier, plein d’assurance, mais manquant singulièrement de diplomatie, il se mit à mal le monde des artistes avec lequel il ne frayait guère au demeurant. Comme ce soir de 1778 où il interpréta de mémoire une oeuvre du compositeur Giovanni Giuseppe Cambini, introduisant au passage quelques variations, toutes plus spontanées les unes que les autres. L’Italien, faisant partie du parterre des invités, s’exclama « Questo é un gran testa » (Celui-là, c’est une grande tête). Wolfgang venait pourtant de se faire un ennemi…

Lien

 

Música

Symphonie de Paris  K 300a , qu’il écrivit pour plaire au public parisien :

 

Gavotte  K 299b (danse) :

 

Sonate en Mi mineur  K 300c :

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