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quinta-feira, 18 junho , 2015

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KarenM2
Little Shell - veterianaria - veterinario - medico
Amadé - Mozart - Episódio

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MOZART

 

Anna Maria e Mozart

Amadé - Mozart - Mãe

Mozart o fenômeno desde a tenra idade, viveu uma infância despreocupada, até a morte da sua mãe Anna Maria.

Ela o acompanhou em sua viagem a Paris em 1777-78.  Perante o fracasso do empreendimento, eles foram se hospedar em lugares mais baratos, onde as condições sanitárias eram muitas vezes deploráveis. No passado, Paris era uma cidade malcheirosa, as pessoas não hesitavam em fazer suas necessidades na rua, na entrada das casas, tanto que os serviços de colheita de excrementos estavam desapontando no mercado para uso de fertilizantes.  Sua mãe morreu, isolada, triste, resignada… Wolfgang nos parece pouco afetado, anuncia a notícia ao pai de uma maneira convencional (no tom do daquela época) em uma breve carta, na tarde da morte depois sai para tomar um sorvete.

Carta e Composição

Amadé - Mozart - carta Mozart escreveu-lhe algumas semanas mais tarde uma longa carta, repetindo em uma história real sobre a condição de enfraquecimento progressivo de sua mãe. Dando uma quantidade de detalhes minuciosos indicando a evolução dos sintomas, a dor e a natureza das fezes, visitas ao médico, frequência e extensão da hemorragia, os cuidados administrados com precisão nas horas certas.  Um diagnostico fantasiado com intenção de parar de se sentir culpado? Expressão de uma memória fenomenal? Escrever, dava-lhe prazer, segundo como dissertava o libreto da opera? Mozart, como era  bem conhecido, tinha sempre suas composições musicais em mente, ele sentia vozes que ressoavam em seu interior. Como testemunhado, a partitura 285 K levou meia hora para ser colocada no papel, pura caligrafia.

Leopold – Pai de Mozart

Mozart adquiriu a figura de um autômato com um mecanismo rigoroso que seu pai, Leopold, o impôs. Durante a adolescência de Amadeus e nas repetidas estadias na Itália,  entre 69 e 73, o rapaz não só tocava, mas, também, compunha respondendo a todas as ordens comandas por seu Amadé - Leopold - Mozartprogenitor. Leopold, que era uma pessoa muito fechada, pouco falava mas adorava analisar e escrever sobre os diferentes aspectos, política, econômica, cientifica,  artística… . Ele era um homem culto, com um desenvolvimento científico curioso para a sua época (possuía microscópio e telescópio), sentia a alma de um autor de crônica. Ele trabalhou como mordomo, antes de ter um pequeno posto sem importância como vice mestre dos músicos.  Poucos o apreciavam, mas como era pretensioso por vezes, ambicioso, sabia se comportar muito bem com os dirigentes e com os príncipes parecendo totalmente devoto. Mesmo com tanta sabedoria e inteligência, ele não percebia  o gênio musical do seu filho. Ele tinha uma ambição pragmática por Mozart, mas estava consciente que o Amadeus era o seu oposto e infelizmente não agiria como ele a mercê dos poderosos.  Antagônico a seu pai, Wolfgang se sentia livre, correto mesmo conservando, da sua juventude, um gosto pelo luxo, para compensar a vida agitada e o trabalho duro, imposto por seu pai,  não tendo direito a férias, nem a nenhuma espécie de lazer. Leopold sempre o persuadia a compor ao gosto dos outros o que ia contra as inspirações do grande compositor.

Mozart – Cavalheiro Rabo de Porco

Contrariando seu pai, que tentou, em vão, chama-lo  a razão em suas cartas, Mozart dessa vez, recusou toda e qualquer autoridade vinda de Leopold.  Começou a ignorar as palavras do pai, sempre encontrava uma oportunidade favorável para utilizar um vocabulário escatológico, tendo em vista a efervescência perpétua. Um psicólogo, provavelmente, constataria uma tendência para a autodestruição. Ele prontamente parodiava em suas cartas, se nomeando  “Ritter von Schweinschwanz” (Cavaleiro rabo de porco – mais explicitamente detalhado como Cavalheiro Espirito de Porco em português ). Na verdade, as poucas vezes que ele assinou seu nome “Wolfgangus Mozartus Amadeus” era só para zombar, pois em todas as línguas que ele podia falar ou escrever, (francês, italiano, inglês) Sua verdadeira assinatura era “Amade (Amadeus)”.

Mozart usou o tom “menor” para se referir ao grotesco, o incomum, o exótico.

 

Fim de 1778 aos 22 anos, ele se torna independente.

Ele deixou Paris em setembro deste mesmo ano, em direção a Munique, onde ele encontra uma cantora promissora, Aloisia Weber.

Ele planejava fazer dela uma grande artista, casarem-se, sair em turnê na Itália, a fazia sonhar com o estrelato.  Uma espécie de casal voando de sucesso em sucesso nos centros musicais.

 

Amadé - Aloisia Weber - Mozart

 

Ele a adorava.

Ela não o amava…

Ele se mostrava atento em bondade.

Ela permanecia inacessível…

 

 

Link:

-Quaartero para flautaK 285 :

https://www.youtube.com/watch?v=7VyTLwIJkyE

-Primeiras páginas da carta de Wolfgand para o seu pai (31/7/78) verdadeiro registro medical

http://dme.mozarteum.at/DME/briefe/letter.php?mid=1035&cat

-Essa sonata foi escrita pela ocasião da morte da sua mãe.

https://www.youtube.com/watch?v=8IKem4UtxbI

 

Música

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MOZART

 

Anna Maria et Mozart

Mozart, prodige dès l’âge tendre, vécut une enfance insouciante. Jusqu’au décès de sa mère, Anna Maria. Amadé - Anna Maria - Mozart

Elle l’accompagnait lors de son voyage à Paris en 1777-’78. Vu l’insuccès de l’entreprise, ils logeaient en des endroits bon marché, où les conditions sanitaires étaient le plus souvent déplorables. Paris était une ville empuantie, tout un chacun n’hésitant pas à faire ses besoins en rue, devant l’entrée des maisons, à tel point qu’un service de récolte des excréments recueillis dans la cave des demeures (aux fins d’utilisation comme engrais) était florissant. Sa mère s’est éteinte, isolée, triste, résignée. Wolfgang en semble peu affecté, annonce la nouvelle à son père de façon conventionnelle (c’était dans le ton de l’époque) dans une courte lettre, l’après-midi même du décès puis s’en va manger une glace.

Lettre et Compositions

Amadé - Lettre - MozartIl lui écrira quelques semaines plus tard une longue lettre, reprenant en une véritable anamnèse l’état d’affaiblissement progressif de sa mère. Y foisonnent quantité de détails minutieux signalant l’évolution des symptômes, ses douleurs et la nature des selles, les visites du médecin, la fréquence et l’importance des saignées, les soins administrés avec précision des dates et heures. Tableau inventé, masquant l’intention de se déculpabiliser ? Expression d’une mémoire phénoménale ? Rédaction, lui procurant du plaisir, selon le mode du livret d’opéra ? Mozart, c’est bien connu, avait ses compositions musicales en tête, il en entendait les voix résonner en lui. Témoin, cette partition K 285 dont la mise sur papier lui prit une demi-heure, une pure calligraphie.

Mozart et son père

Façonné tel un automate à la mécanique parfaite par son père Léopold, songeons que durant l’adolescence, lors de séjours répétés en Italie entre ’69 et ’73, non seulement il jouait mais composait, répondant à toute commande. Léopold, qui fut d’abord laquais avant d’accéder en tant que musicien au poste de vice-maître de chapelle, ne semblait pas percevoir en son fils le génieAmadé - pére - Mozart musical, il avait pour lui une ambition toute pragmatique. C’était un homme cultivé, curieux des développements scientifiques de son temps (il possédait microscope et lunette astronomique), se sentait l’âme d’un chroniqueur de son époque mais se savait pertinemment à la solde des princes. Tantôt prétentieux, tantôt arriviste. Wolfgang conserva de sa jeunesse le goût de l’apparat, le rythme de vie effréné, l’acharnement au travail, ne prenant ni vacances ni ne s’adonnant à quelque loisir.

Chavalier à la Queue de Cochon

Mais contrairement à son père, qui par la suite tentera en vain de lui faire entendre raison dans ses nombreuses missives, le fils refusera toute autorité, ignorera la bienséance, trouvera toujours l’occasion propice à utiliser un vocabulaire scatologique, ayant l’esprit en perpétuelle effervescence. Le psychologue y verra sans doute une tendance à l’auto-destruction. Il se parodiait volontiers dans ses lettres, se décernant le titre de « Ritter von Schweinschwanz » (Chevalier à la queue de cochon). De rares fois il apposa au bas d’un envoi « Wolfgangus Amadeus Mozartus », c’était par plaisanterie. Il pouvait s’exprimer en français, en italien, en anglais. Sa véritable signature était « Amadé ».

Mozart a utilisé la tonalité  « la mineur » pour évoquer le grotesque, l’insolite, l’exotique.

Ainsi, fin ’1778, âgé de 22 ans, le voilà autonome, subitement.
Il quitte Paris en septembre de l’année, direction Munich où il retrouve une cantatrice prometteuse, Aloïsia Weber.
Il projetait d’en faire une grande artiste, de l’épouser, de partir en tournée en Italie, la rêvant vedette, le couple volant de succès en succès dans les centres musicaux.
Amadé - Aloisia Weber - Mozart

 

Il la vénérait.
Elle ne l’aimait pas.
Il se montrait bienveillant.
Elle demeurait inaccessible…

 

 

 

 

Lien:

-Quartet pour flûte K 285 :

https://www.youtube.com/watch?v=7VyTLwIJkyE

-Premières pages de la lettre de Wolfgang à son père (31/7/78), véritable compte rendu médical –

http://dme.mozarteum.at/DME/briefe/letter.php?mid=1035&cat

-Cette sonate fut écrite à l’occasion du décès de sa mère :

https://www.youtube.com/watch?v=8IKem4UtxbI

 

Musique:

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11 comments

  1. Que lindo texto sobre Mozart. Bem a altura desse belíssimo compositor, precoce na música e experiente
    na arte de encantar a todos até mesmo os mais exigentes. Parabéns por esse texto encantador e recheado
    de puro lirismo musical. A todos sugiro como leitura obrigatória.

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